terça-feira, 9 de agosto de 2011

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Uma família para todos!

Olá gente querida, vocês não podem imaginar a alegria de estar aqui postando novamente! Como me faz falta esse papo que a gente tem por aqui, mesmo que as vezes pareça que estamos falando sozinhos.
Descobri que apesar de parecer sozinha, quando posto aqui falo com pelo menos 200 pessoas ( fiquei pasma) que passam por aqui quase todos os dias. Essa estaíistica me fez pensar na responsabilidade de continuar falando e divulgando a adoção, que para mim foi uma forma de exercer a maternidade que eu tanto sonhava e  ser muito, mas muito mais feliz do que jamais pude imaginar. Não há o que pague os beijos e abraços que ganho todos os dias e não há dinheiro no mundo que consiga promover a felicidade que foi ver o rostinho dos meus filhos pela primeira vez.
Nessa semana eu conversei um pouquinho com a Clau Finotti sobre perfil, e resolvi trazer esse papo pra cá também, pois quem sabe uma dessas pessoas que passam por aqui também tenha essa preocupação. Quando uma mulher engravida, já imagina e sonha com o rostinho do filho, se pergunta com quem essa criança se parecerá. Imaginamos e nos preparamos para amar o filho que nascerá mesmo que ele tenha o nariz torto da sogra! 
Ao preencher o cadastro de habilitação colocamos ali nosso mais bonito e acalentado sonho, colocamos ali o planejamento de um filho idealizado pelo nosso coração. Imaginem que o sonho de ter um bebezinho no colo é tão forte e profundo que essa família preenche o perfil esperando que seja esse o filho que chegará e que trará com ele a felcidade... apenas esse filho poderá faze-los feliz. Estão errados?
Não, não estão errados pois esse sonho de filho, mesmo não sendo real é o que se possui nessa primeira etapa , mas esse perfil não é a realidade das milhares de crianças disponibilizadas para adoção. 
Essa discussão do perfil  é sempre muito pôlemica e eu já fui radical a ponto de achar que não deveria existir perfil, que os juízes não deveriam nos deixar escolher. Mudei muito e hoje eu acredito que a  informação é a melhor forma de levar as pessoas a ampliarem os perfis de filhos desejados e sonhados, acredito que tendo contato com a realidade é possível se apaixonar por outras crianças diferentes da gente  e ser muito feliz.
Participar de grupos de apoio, visitar abrigos ( não como quem vai ao supermercado), ler, se informar, conhecer...o conhecimento é muito importante e nos ajuda a perceber que filho é aquele que a gente acolhe e ama, independente da idade que ele tenha ao chegar, é possível ser filho com 1 ou com 12 anos. 
Se você meu amigo que está aí me lendo e pensando numa filhinha de pele clara, me diga é possível amar essa menina ?


Você querido leitor que está aí na fila pensando em ter um único menininho de 3 anos, será que poderia amar essa criança?

 Camila, filha da minha amiga Cláudia

Precisamos nos lembrar que os meninos e meninas disponíveis para adoção possuem sonhos também, imaginam suas famílias também, mas eles não se preocupam com a idade ou cor da pele de seus futuros pais, o que eles sonham é com acolhida e amor, e isso não aparece nas fichas que preenchemos ao nos habilitar a adoção.
Eu acredito mesmo que devemos respeitar o perfil das pessoas, mas também acredito em abrir o coração e acolher um filho que pode não ter nascido na data dos seus sonhos ou com a aparência de seus sonhos, mas que nasceu pra te amar por toda vida.
Fico por aqui deixando um vídeo muito bonito do Projeto Aconchego lá de Brasília e também dois beijos especiais a Clau Finotti ( logo sua bebéia estará no seu colo, confia amiga!!!) e a Fernanda Reali que tem a maior paciência comigo no twitter. 


BEIJOS
Glau

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